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Após escândalo de corrupção, presidente da Espanha tenta resistir

Pedro Sánchez enfrenta crescente pressão política após escândalo de corrupção envolvendo aliados. Mesmo com a oposição clamando por sua renúncia, presidente mantém compromisso de completar seu mandato até 2027.

Presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, enfrenta crise após a renúncia de Santos Cerdán, seu colaborador próximo, envolvido em esquema de corrupção.

Um juiz do Tribunal Supremo vê "indícios" de corrupção que ligam Cerdán a contratos públicos em troca de dinheiro, em investigação que também toca o ex-ministro José Luis Ábalos. Este escândalo agrava a situação de Sánchez, cuja família e procurador-geral estão sob investigação.

A oposição de direita pede a renúncia de Sánchez, no poder desde 2018. Segundo o El Mundo, "a continuidade é insustentável", enquanto o ABC afirma que a situação é "agonizante". Apesar das pressões, Sánchez descarta eleições antecipadas e busca concluir seu mandato em 2027.

Aliados de esquerda, como o partido Sumar, também estão insatisfeitos. A ministra Yolanda Díaz pediu uma mudança de rumo. O partido Junts per Catalunya solicita uma “reunião urgente” para avaliar a continuidade do Governo.

A cientista política Paloma Román sugere que Sánchez pode precisar enfrentar uma “moção de confiança” no Congresso, embora o Governo não considere essa opção no momento. Para o ministro Óscar López, o foco deve ser conquistar a confiança diariamente.

Atualmente, a oposição não possui apoio suficiente para uma moção de censura bem-sucedida, e seu líder, Alberto Núñez Feijóo, recusa dar “uma tábua de salvação” a Sánchez. Ele recomenda que os aliados reflitam sobre sua situação, já que um governo do PP com o apoio do Vox é visto como uma alternativa indesejável.

Com informações da AFP.
Publicado por Fernando Dias

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