Após conversa com Putin, Trump diz que Rússia responderá ataques da Ucrânia
Trump revela que Putin planeja responder ao ataque aéreo ucraniano que danificou a Força Aérea russa. O cenário de negociações de paz continua tenso, com ambos os lados apresentando exigências opostas e sem avanço em um cessar-fogo.
Conversa entre Trump e Putin: O presidente americano, Donald Trump, conversou com o líder russo, Vladimir Putin, sobre o mega-ataque aéreo da Ucrânia, que resultou em 40 aeronaves russas em chamas.
Segundo Trump, apesar da "boa conversa", cessar-fogo ainda está distante. Ele afirmou que Putin planeja responder ao ataque nos campos de aviação.
A operação ucraniana, chamada de "Teia de Aranha", causou prejuízos significativos à Força Aérea russa, atingindo aeródromos em cinco regiões e sendo qualificada como "ataque terrorista" pelo Ministério da Defesa da Rússia.
Os ataques geraram discusões sobre a possibilidade de uso do arsenal nuclear pela Rússia. Isso ocorre em um momento de intensas negociações de paz em Istambul, onde não houve acordo de cessar-fogo, mas foi acordada a troca de prisioneiros.
Demandas em conflito: A Rússia exige a retirada de tropas ucranianas das regiões anexadas como pré-condição para o cessar-fogo, enquanto a Ucrânia busca uma trégua incondicional de 30 dias e a repatriação de crianças alegadamente deportadas.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou as exigências russas, considerando-as um ultimato. Ele pediu uma reunião direta com Putin e Trump.
A Casa Branca afirmou que Trump estaria "aberto" a uma reunião, mas Putin descartou negociações diretas, argumentando que tal trégua beneficiaria a Ucrânia para rearmar-se.
Trump já manifestou sua intenção de pressionar por um acordo de paz, embora ainda não tenha implementado novas sanções contra a Rússia.