Após China devolver aviões, prejuízo da Boeing cai 91%
Boeing reduz prejuízo no primeiro trimestre de 2025, com crescimento significativo nas vendas de aeronaves comerciais. A empresa enfrenta desafios com a China devido a disputas tarifárias, resultando na suspensão de entregas.
Boeing registra prejuízo no 1º trimestre de 2025
A Boeing teve um prejuízo líquido de US$ 31 milhões no 1º trimestre de 2025, uma redução de 91,27% em relação ao prejuízo de US$ 355 milhões no mesmo período de 2024.
O balanço foi divulgado em 23 de abril de 2025, mostrando uma receita de US$ 19,5 bilhões, um crescimento de 17,47% comparado aos US$ 16,6 bilhões de 2024.
As vendas da divisão de aeronaves comerciais aumentaram em 75%, de US$ 4,6 bilhões para US$ 8,1 bilhões.
Além disso, a empresa realizou 130 entregas no trimestre, superando as 83 entregas do mesmo período de 2023.
No mesmo dia, o presidente da Boeing, Kelly Ortberg, anunciou que a China interrompeu as entregas de aeronaves devido a uma disputa tarifária com os Estados Unidos.
Ortberg declarou que modelos 737 MAX devolvidos serão oferecidos a outros compradores, destacando a demanda existente por esse modelo.
Além disso, informações da Bloomberg indicam que a recusa nas entregas foi orientada pelo governo chinês. Xi Jinping declarou que empresas não devem mais adquirir componentes e equipamentos das companhias dos EUA, buscando alternativas para empresas dependentes de produtos norte-americanos.