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Após ataques a Harvard, governo Trump ameaça credenciamento da Columbia

Universidade Columbia perde credenciamento por violação de normas antidiscriminação. O Departamento de Educação dos EUA afirma que a instituição não protegeu adequadamente estudantes judeus durante protestos.

Departamento de Educação dos EUA declarou que a Universidade Columbia não atende mais aos requisitos de credenciamento.

A decisão foi tomada após constatar que a instituição violou normas antidiscriminação relacionadas a protestos em apoio aos palestinos. A informação foi divulgada pela Bloomberg.

A Secretária de Educação, Linda McMahon, afirmou que a universidade "demonstrou desinteresse deliberado" em proteger alunos judeus após o início da guerra entre Hamas e Israel, em 7 de outubro.

Ela destacou a importância dos credenciadores na proteção dos recursos públicos e na camada de empréstimos estudantis federais e Bolsas Pell.

A comissão informou que a Universidade Columbia não garantiu a proteção adequada aos alunos, configurando violação do Título VI da Lei dos Direitos Civis. O órgão também mencionou a obrigação dos credenciadores em notificar as instituições sobre descumprimentos e desenvolver planos de correção.

Se a universidade não cumprir as exigências, o credenciador tomará as medidas apropriadas.

O governo Trump tem pressionado universidades a implementar mudanças políticas em áreas como admissões, alegando a luta contra o antissemitismo. No entanto, líderes acadêmicos afirmam que isso compromete a liberdade de expressão.

A notificação à Universidade Columbia ocorreu após elogios do presidente Trump à instituição, comparando-a positivamente à Universidade Harvard, que enfrenta críticas do governo.

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