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Após 6 meses afastados por suspeitas, desembargadores voltam ao TJ-MS

Desembargadores retornam ao cargo após 180 dias de afastamento por investigações de venda de sentenças. O inquérito continua no Supremo, levantando suspeitas sobre a participação de familiares na negociação de decisões judiciais.

Desembargadores investigados retornam ao Tribunal de Justiça

Os desembargadores Alexandre Aguiar Bastos, Marcos José de Brito Rodrigues, Sideni Soncini Pimentel e Vladimir Abreu da Silva, da Operação Ultima Ratio, retornaram ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul após 180 dias afastados.

Estiveram fora de suas funções desde outubro de 2024 a pedido do ministro Francisco Falcão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O afastamento visava preservar a confiança pública nas instituições e cessar práticas ilícitas.

O novo relator, ministro Cristiano Zanin, não renovou o afastamento, permitindo que os desembargadores reassumissem seus cargos, recebendo salários normalmente durante a ausência.

A Operação Ultima Ratio investiga supostas negociações de sentenças envolvendo até filhos dos magistrados. A Polícia Federal afirma que eles usaram vínculos familiares para receber propinas clandestinamente.

As investigações revelaram interações informais entre os magistrados e seus filhos, incluindo fotos de reuniões sociais e vínculos societários que beneficiaram clientes advogados.

Atualmente, não há indícios contra ministros do STJ, segundo a Corte.

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