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Após 1 ano de 'fico' de premiê, investigação sobre mulher de Sánchez pressiona governo da Espanha

Investigações sobre Begoña Gómez, mulher do primeiro-ministro espanhol, continuam a gerar tensão política no país. O caso destaca preocupações com tráfico de influência e corrupção, intensificando a pressão sobre o governo de Pedro Sánchez.

Investigações sobre Begoña Gómez, mulher do primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez, seguem em andamento, um ano após iniciar um tsunami político na Espanha.

O juiz Juan Carlos Peinado prorrogou a fase de instrução por mais seis meses, citando diligências pendentes e material a ser analisado.

Embora o Ministério Público tenha solicitado o arquivamento, a pressão continua por parte de setores do Judiciário e da política. A situação é utilizada como crítica ao governo.

Após a abertura do processo, Sánchez surpreendeu ao se afastar da agenda pública por cinco dias, chamando a situação de “operação de assédio”. No entanto, anunciou que não renunciaria em 29 de abril de 2024.

A investigação começou após uma denúncia do sindicato Manos Limpias, que alegava que Gómez favoreceu um empresário com contratos públicos, totalizando mais de € 10 milhões.

O juiz Peinado ampliou o foco com outra apuração sobre o resgate da companhia aérea Air Europa e questionou a cátedra de Gómez na Universidade Complutense de Madri, onde ela não tem diploma superior.

Peinado interrogou Sánchez como testemunha, que se recusou a responder, invocando o direito de não testemunhar contra cônjuge. Ambos processaram o juiz por prevaricação, mas o Tribunal Superior de Justiça de Madrid rejeitou.

As investigações estão sendo usadas pela oposição, enquanto o PSOE alegou perseguição. O líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, criticou a postura do premiê, e o Vox moveu ação contra Gómez.

Outro escândalo envolve o ex-ministro José Luís Ábalos, investigado por tráfico de influências e suborno, resultando em sua expulsão do PSOE.

A corrupção está sendo usada estrategicamente pela oposição para desgastar o governo em um cenário político polarizado.

Com uma coalizão fragilizada, o PSOE depende de partidos menores para aprovar projetos, e Sánchez tem enfrentado dificuldades com orçamentos, mantendo seu cargo até 2027, a menos que ocorram eleições antecipadas.

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