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Apesar de ultimato de Motta, integrantes do governo dizem acreditar ser possível manter decreto que eleva IOF

Governo se reúne com lideranças para discutir aumento do IOF e busca alternativas. Congresso se posiciona contra a elevação do imposto, apresentando diversos projetos de derrubada.

Pressão no Congresso: Apesar da reunião na quarta-feira entre o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governo acredita que a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não será revertida.

Reunião Avaliada como Positiva: Integrantes da Fazenda consideram que tanto Motta quanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, estão lidando bem com a situação, apesar da pressão para se oporem ao aumento do imposto. Vinte projetos já foram apresentados para derrubá-lo.

Ministra em Ação: A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também participou da reunião e se reuniu previamente com Motta, que elogiou Haddad.

Expectativa de Medidas: Haddad se reunirá com Lula para discutir a crise gerada pelo aumento do IOF e apresentará propostas de longo prazo em dez dias. Possíveis ações incluem revisão de desonerações, mas a curto prazo, o aumento parece inevitável.

Reação de Hugo Motta: Em redes sociais, Motta expressou a insatisfação dos deputados com o aumento e exigiu um plano alternativo à medida, sem "gambiarras tributárias".

Aumento do IOF: O governo elevou o IOF para operações no exterior: cartão de crédito de 3,38% para 3,50% e aquisição de moeda em espécie de 1,10% para 3,50%. O primeiro rascunho, que incluía cobrança sobre remessas para investimentos, foi alterado - permanecendo essas operações isentas.

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