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Apesar de onda chinesa, há espaço para crescer, diz CEO da Electrolux em LatAm

Electrolux busca expandir sua presença na América Latina, mesmo diante de desafios econômicos e aumento da concorrência. CEO destaca oportunidades de crescimento em produtos acessíveis e eficiência operacional nas novas instalações no Brasil.

Electrolux se prepara para crescimento na América Latina, apesar de desafios como tarifas de Donald Trump e concorrência de marcas chinesas.

Leandro Jasiocha, CEO da Electrolux para a região, acredita que ainda há espaço para expansão, já que o mercado não está maduro.

A fábrica no Chile e outra na Argentina, juntamente com quatro unidades no Brasil e uma em construção, fazem parte da estratégia. A América Latina representa 25% da receita global da empresa, que alcançou US$ 14,2 bilhões em vendas.

O cenário volátil, como a liberalização do mercado argentino, impacta operações e requer soluções acessíveis ao consumidor, que ainda enfrenta a desvalorização cambial.

A Electrolux superou o crescimento do mercado, ganhando market share e investindo R$ 700 milhões na nova fábrica, visando segmentos subrepresentados, como produtos portáteis.

Com 98% dos lares brasileiros possuindo refrigeração, o crescimento depende da reposição, enquanto apenas 30% têm lava-louças, mostrando oportunidades futuras.

A empresa ocupa 30% de participação no Chile e busca expandir na região andina e América Central com marcas próprias e acessíveis.

O design escandinavo é um diferencial para a Electrolux, focalizando produtos que democratizem o consumo e facilitem o dia a dia. Este ano apresenta um cenário de desaceleração e crescimento conservador esperado até 2025.

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