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Apesar de lucro menor, Vale nega impactos de tarifaço de Trump e vê cotação estável no minério de ferro

Vale mantém otimismo em meio à queda dos preços do minério de ferro e à guerra comercial. Executivos destacam que demanda da China se mantém estável, apesar dos efeitos econômicos globais.

Resultados financeiros da Vale revelam desafios e otimismo

Apesar da queda dos preços do minério de ferro no primeiro trimestre de 2024, a diretoria da Vale acredita que suas operações estão resilientes à guerra comercial iniciada por Donald Trump.

A demanda da China, principal cliente, não sofreu alterações, mesmo após o anúncio de tarifas. As cotações do minério devem permanecer em torno de US$ 100 por tonelada, segundo os executivos.

O CEO Gustavo Pimenta ressaltou a importância de construir um negócio competitivo, afirmando: “Estamos altamente otimistas sobre o futuro e nosso papel em liderar a mineração sustentável”.

Entretanto, a guerra comercial é um risco a ser monitorado, pois restrições e inflação podem impactar a demanda do minério.

Custos sob controle: A Vale registrou custos de produção de US$ 21 por tonelada, uma queda de 11% em relação ao ano anterior.

No primeiro trimestre, a mineradora reportou um lucro líquido de R$ 8,164 bilhões (queda de 2%) e receita líquida de vendas de R$ 47,411 bilhões (13% abaixo do ano anterior).

Apesar dos resultados melhores em reais, em dólar o lucro caiu 17% e a receita recuou 4%.

O preço médio de “finos de minério de ferro” foi de US$ 90,8 por tonelada, estável em comparação ao trimestre anterior.

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