Apesar de avanços com a China, Trump mostra dificuldade em firmar acordos com demais parceiros
Trump enfrenta pressão crescente nas negociações comerciais, com risco de aumentar tarifas se acordos não forem alcançados até o prazo limite. Enquanto interações com a China avançam, a falta de consistência nas tratativas levanta incertezas sobre o futuro das relações comerciais dos EUA.
Donald Trump enfrenta dificuldades em fechar acordos comerciais sobre tarifas de importação com a maioria dos parceiros comerciais dos EUA, a menos de um mês do prazo que ele mesmo estabeleceu.
Na última semana, Trump conversou com Xi Jinping, presidente da China, iniciando novas negociações para 9 de julho em Londres. No entanto, uma polêmica pública com Elon Musk ofuscou o progresso nas tratativas.
As dúvidas sobre acordos comerciais se intensificam, com a Índia adotando uma linha mais dura nas negociações e o Japão buscando suspensão das tarifas sobre veículos.
Uma decisão judicial recentemente derrubou medidas tarifárias, criando incertezas sobre os poderes de Trump. As negociações com a China são consideradas "muito avançadas", com Xi concordando em acelerar o envio de minerais críticos.
O tempo está se esgotando: a pausa em tarifas expira em 9 de julho para a União Europeia e em agosto para a China. Caso não haja acordos, Trump poderá restaurar tarifas mais elevadas.
Trump e sua equipe ressaltam que, embora as negociações sejam desafiadoras, um acordo com a China é possível. O conselheiro comercial Peter Navarro afirma que o processo leva tempo, mas estão "em negociação contínua".
Além disso, a relação comercial com o Reino Unido foi prejudicada após Trump impor tarifas sobre aço e alumínio, desconsiderando o acordo inicial de isenção.
O G7 poderá ser uma arena para negociações pessoais, enquanto a União Europeia continua propondo uma estrutura comercial mais ampla.
As negociações movimentam-se também com Coreia do Sul e Japão, mas a abordagem inconsistente da equipe de Trump gera confusão.