Apesar da baixa popularidade, vencer Lula é difícil, diz Novo
Eduardo Ribeiro destaca a necessidade de estratégias unificadas da direita para enfrentar Lula, apesar da crise atual do governo petista. Ele critica a gestão de Lula, chamando-a de "moribunda" e enfatiza a importância de pressões políticas para avançar pautas da direita no Congresso.
Eduardo Ribeiro, presidente do Partido Novo, afirmou que será “difícil” vencer uma eventual reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apesar da sua queda de popularidade.
A direita já discute estratégias e alianças para as próximas eleições. Ribeiro indicou que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pode ser candidato, caso Jair Bolsonaro (PL) não concorra. Bolsonaro está inelegível até 2030, por decisão do TSE, e se tornou réu em um caso de tentativa de golpe de Estado pelo STF.
Ribeiro considera prematuro tomar decisões até que a situação de Bolsonaro se defina e destaca a necessidade de uma direita unificada para enfrentar o PT. Ele afirmou que mesmo com a baixa aprovação de Lula, as eleições de 2026 devem ser difíceis.
A popularidade de Lula enfrenta crises como a taxação do PIX e aumento nos preços dos alimentos. Ribeiro classificou o governo petista como um "governo moribundo" e criticou a sua administração.
A bancada do Novo apoia a anistia aos presos em decorrência dos eventos de 8 de Janeiro. Ribeiro apontou que o projeto enfrenta desafios no Senado, mas acredita na possibilidade de avanças após sua tramitação na Câmara.
Além de Zema, o partido planeja lançar nomes para o Senado, como Marcel van Hattem (RS), Ricardo Salles (SP) e Deltan Dallagnol (PR), que se filiou ao Novo após ter seu mandato cassado.
Ribeiro destacou que o Senado Federal se enfraqueceu nos últimos anos e que a defesa do impeachment de ministros do STF será uma pauta relevante nas próximas eleições.
Assista à íntegra da entrevista (16min37s).