Apenas 31,2% da população mora em vias com rampas para cadeirantes, segundo o Censo

Censo 2022 revela que 119,9 milhões de brasileiros (68,8%) vivem em ruas sem rampas para cadeirantes, uma queda significativa em relação a 2010, que contava com 146,3 milhões (95,2%) nesta condição.

A pesquisa também mostra que apenas 32,8 milhões (18,8%) residem em calçadas livres de obstáculos.

Dos 174,2 milhões de habitantes em áreas urbanas:

• 146,4 milhões (84,0%) têm acesso a calçadas, aumento em relação a 2010 (102,7 milhões - 66,4%).
• Somente 15,3 milhões (8,8%) estão perto de pontos de ônibus ou vans.
• Apenas 3,3 milhões (1,9%) residem em áreas com sinalização para ciclistas.

Infraestrutura viária foi analisada pela primeira vez com foco na circulação:

• 158,1 milhões (90,8%) vivem em ruas adequadas para caminhões e ônibus.
• Iluminação pública está presente em 97,5% das vias, beneficiando 169,7 milhões.
• 154,1 milhões (88,5%) residem em áreas pavimentadas.

Observou-se que 53,7% da população, totalizando 93,6 milhões, tinha bueiros ou bocas de lobo, aumento em relação a 39,3% em 2010.

Em relação à arborização:

• 114,9 milhões (66,0%) vivem em ruas com árvores.
• 58,7 milhões (33,7%) estão em áreas sem vegetação.

Entre os estados, Mato Grosso do Sul tem o maior percentual de vias acessíveis a cadeirantes (41,1%), enquanto o Amazonas apresenta o menor (5,6%).

No município de Maringá (PR), 77,3% da população reside em ruas com rampas; em contraste, Itapevi (SP) possui apenas 1,3%.

A população que se identifica como amarela reside em áreas com melhores condições de infraestrutura. Por outro lado, os indígenas enfrentam as piores condições. Para mais detalhes, acesse o portal do IBGE, que também abrange informações sobre saúde e educação, destacando a importância da acessibilidade nas cidades brasileiras.

Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias