HOME FEEDBACK

‘Apagão’ no Orçamento: oito gráficos para entender o colapso nas contas do governo em 2027

O governo projeta problemas sérios nas contas públicas a partir de 2027, com gastos obrigatórios consumindo quase toda a arrecadação. Especialistas alertam que será necessário um ajuste fiscal significativo ou a revisão das regras fiscais para evitar crises financeiras.

Governo Lula apresenta previsões alarmantes sobre contas públicas até 2027

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou estimativas de arrecadação e gastos públicos para os próximos quatro anos, indicando um possível colapso fiscal em 2027.

As contas sugerem que o governo não terá recursos para pagar despesas essenciais, como conta de luz, aluguel, cirurgias e socorro em desastres.

As despesas obrigatórias, como aposentadorias e salários, devem crescer, enquanto as despesas discricionárias cairão, prejudicando investimentos e serviços essenciais.

Atualmente, 92% do Orçamento é consumido por despesas obrigatórias, percentual que pode subir para 95,4% em 2027. Isso pode obrigar a congelar salários e contratações.

Consequentemente, a Dívida Bruta do Governo Geral deve subir de 76,2% do PIB para 84,2% em 2028, com a estabilização apenas em 2035.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, destacou que em 2027 será impossível governar sob as atuais regras fiscais sem comprometer a economia.

O governo propõe um limite de crescimento das emendas parlamentares, mas as regras aprovadas garantem aumento real, consumindo recursos do Orçamento.

Além das despesas, há um desafio nas renúncias fiscais, que devem atingir R$ 706 bilhões em 2029, impactando a arrecadação.

Embora o governo projete fechar as contas no azul, analistas alertam para a necessidade de um ajuste fiscal ou mudanças nas regras após as eleições de 2026.

Enquanto isso, o presidente Lula prioriza a isenção do Imposto de Renda e medidas de crédito, deixando o corte de gastos de lado.

Leia mais em estadao