Ao vivo: Marina fala sobre margem equatorial em comissão no Senado
Marina Silva apresentará proposta de unidade de conservação marinha no Senado, visando proteger ecossistemas sensíveis do litoral Norte do Brasil. A criação da unidade pode gerar conflitos entre interesses da exploração de petróleo e a preservação ambiental na região.
Ministra do Meio Ambiente: Marina Silva se apresentará na Comissão de Infraestrutura do Senado nesta 3ª feira (27.mai.2025), às 9h, para discutir a criação de uma unidade de conservação marinha na margem equatorial do Brasil.
Se aprovada, será a maior unidade de conservação marinha do país, abrangendo 35 milhões de hectares, do Amapá até o Piauí.
O senador Lucas Barreto (PSD-AP) acredita que a proposta visa dificultar a exploração de petróleo na região, que possui rica camada de pré-sal. Ambientalistas alertam para os impactos em ecossistemas sensíveis, como manguezais e recifes de coral.
O Ibama aprovou, em 19 de maio, o plano da Petrobras para proteger animais em caso de vazamento na pesquisa de petróleo na região.
Embora não seja uma licença definitiva, essa decisão indica que a autorização para a exploração de petróleo na costa norte do Brasil está próxima, após a Petrobras ter seu pedido para o bloco FZA-M-59 negado em 2023.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, defendeu a exploração, afirmando que é essencial para o futuro da empresa. A atuação da empresa tem sido criticada, gerando desgaste no governo e divisões sobre desenvolvimento econômico versus preservação ambiental.
A exploração na margem equatorial é um tema sensível, especialmente antes da COP30, conferência da ONU sobre o clima que ocorrerá em Belém (PA), em 2025. O governo Lula enfrenta pressão sobre as implicações ambientais dessa atividade.