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Ao menos 48 palestinos morrem à espera de ajuda humanitária; enviado de Trump chega a Israel

Conflito na Faixa de Gaza deixa um alto número de mortos em busca de comida. Situação humanitária se agrava com relatos de desnutrição e pedidos por mais ajuda internacional.

Gaza: Pelo menos 48 palestinos mortos e dezenas feridos em uma travessia pela comida na Faixa de Gaza, conforme relato do Hospital Shifa.

Os incidentes ocorreram no cruzamento de Zikim, ponto principal de entrada de ajuda. A autoria dos disparos ainda é desconhecida;

O Hospital Al-Saraya informou que mais de 100 mortos e feridos chegaram ao local. A contagem pode aumentar, já que corpos foram levados para outros hospitais.

No final de semana, Israel aliviou o bloqueio e aumentou o fluxo de ajuda, mas organizações internacionais alertam que as ações são insuficientes.

Com a nova onda de violência, a Classificação Integrada de Fases de Segurança Alimentar (IPC) advertiu sobre risco de “morte generalizada” de palestinos.

A COGAT informou que 220 caminhões de ajuda entraram em Gaza, mas esse número é muito abaixo do necessário. Desde maio, mais de 1.000 palestinos morreram buscando ajuda em postos.

Israel, por sua vez, nega a existência de uma crise de fome e afirma que seu Exército apenas atira em advertência. A situação humanitária se agrava com 89 crianças e 65 adultos mortos por desnutrição desde o início do conflito.

O enviado dos EUA, Steve Wittkoff, chegará a Israel em 31 de outubro para discutir a situação de Gaza e propostas de cessar-fogo.

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