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Ao lado de Macron, Lula volta a acusar Israel de ‘genocídio’ e pede aprovação de acordo UE-Mercosul

Lula reafirma críticas a Israel em coletiva com Macron e defende reconhecimento do Estado palestino. O presidente brasileiro também aborda a importância do acordo comercial entre UE e Mercosul durante sua visita a Paris.

PARIS - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou Israel de cometer “genocídio premeditado” na Faixa de Gaza, durante coletiva com o presidente francês Emmanuel Macron, em 5 de outubro. Esta é a terceira crítica de Lula ao governo israelense na última semana.

Ele afirmou: “O que está acontecendo em Gaza não é uma guerra, é um genocídio cometido por um exército altamente treinado contra mulheres e crianças.” Lula considerou o reconhecimento do Estado palestino um “dever moral” para todos os líderes mundiais.

Israel negou as acusações, chamando-as de “antissemitas” e afirmou que incitam ódio contra a comunidade judaica. As críticas de Lula causaram tensões diplomáticas, levando o embaixador brasileiro a ser chamado à atenção pelo governo israelense.

A visita de Lula ocorre antes de uma conferência da ONU sobre uma “solução de dois Estados” em meio ao conflito em Gaza, com apoio da França.

Macron também comentou a guerra na Ucrânia, dizendo: “Há um agressor, a Rússia. Há um agredido, a Ucrânia.” Ele destacou o papel importante do Brasil na busca por soluções.

Os líderes discutiram ainda o acordo comercial UE-Mercosul. Lula pediu que Macron facilitasse a conclusão do acordo, que enfrenta resistência de agricultores franceses. Ele enfatizou que o acordo é crucial para enfrentar desafios globais, afirmando: “Deixarei a presidência do Mercosul com o acordo firmado.”

A Comissão Europeia negociou um acordo comercial com os países do Mercosul, que melhorarão as exportações mútuas se ratificado.

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