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Anúncio feito apenas com IA reabre debate sobre limites e regras

O uso de inteligência artificial na publicidade e entretenimento tem crescido exponencialmente, levantando debates éticos e legais. Empresas como Burger King e Syngenta estão testando os limites criativos, mas precisam garantir transparência e responsabilidade nas campanhas geradas por IA.

Polêmica da IA na Publicidade: Em 2023, a Volkswagen gerou controvérsia ao criar um dueto entre Elis Regina e Maria Rita usando inteligência artificial (IA). Desde então, a IA tem sido protagonista em campanhas publicitárias.

Múltiplas Empresas: Recentemente, Burger King, Latam Airlines, o Instituto Sou da Paz e Syngenta lançaram anúncios com personagens gerados por IA.

Entretenimento em Alta: Um talk show fictício com a influenciadora virtual Marisa Maiô virou sucesso e trouxe debates sobre ética na tecnologia.

Aumento da Criatividade: Marco Giannelli, da AlmapBBDO, destaca um avanço “exponencial” das ferramentas de IA, aumentando as possibilidades criativas e a responsabilidade legal.

Criatividade do Burger King: A rede usou IA em peças de 15 segundos com situações absurdas. Giulia Queiroz, diretora de marketing, afirma que as campanhas refletem memes da cultura digital.

Cuidados Necessários: O Burger King garantiu que todos os rostos nos anúncios eram de pessoas reais e não usou IA para imagens dos sanduíches, visando transparencia.

Inovações de Outras Empresas: Syngenta criou uma dupla sertaneja e Sou da Paz desenvolveu a personagem MarIA, destacando o uso da IA em campanhas.

Preocupações com a Saturação: Egisto Betti Júnior, da Paranoid, alerta para o risco de saturação do público com anúncios gerados por IA.

Desafios de Transparência: Marianna Souza, da Apro, critica campanhas que usam IA de forma enganosa e ressalta a necessidade de transparência nas comunicações.

Regulação Necessária: A Apro lançou um manual com boas práticas para o uso de IA e espera avanços regulatórios no setor.

Legalidade em Debate: Fernanda Magalhães, especialista em propriedade intelectual, afirma que o uso da IA é permitido pela legislação brasileira, desde que não crie confusão para o consumidor.

Confiabilidade do Consumidor: Denise Porto Hruby, do Interactive Advertising Bureau Brasil, enfatiza a importância de avisos claros para a confiança do consumidor em campanhas geradas por IA.

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