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ANS apresenta novas propostas para planos de saúde: o que muda para ações do setor?

Mudanças nas regras de reajuste dos planos de saúde geram reações diversas no mercado. Analistas apontam que, apesar de algumas melhorias, desafios significativos permanecem para as operadoras.

Desempenho das operadoras de planos de saúde é misto na Bolsa de Valores no dia 29, após a ANS apresentar propostas de mudanças nas regras de reajuste.

Às 12h20, as ações se comportavam da seguinte forma:

  • Hapvida (HAPV3): -1,64% a R$ 2,40
  • Qualicorp (QUAL3): -0,90% a R$ 2,21
  • Rede D’Or (RDOR3): +1,14% a R$ 31,86

As mudanças foram inspiradas em consultas públicas, com pontos principais que incluem:

  • Redução da meta de sinistralidade de 75% para 72%
  • Reformulação do modelo de pool de riscos para PMEs
  • Critérios mais rígidos para revisões técnicas de preços
  • Exigência de dados auditados para reajustes acima do teto

Analistas da XP Investimentos afirmam que as alterações são mais brandas que propostas anteriores, mas ainda complicam o repasse de custos.

A redução da sinistralidade é considerada pouco relevante para algumas operadoras, enquanto empresas como a Hapvida podem se beneficiar.

O novo teto de pool de riscos para 400 vidas é visto como um avanço, embora possa distorcer reajustes.

Nas revisões técnicas, as operadoras agora poderão solicitar reajustes extraordinários para planos individuais, proporcionando um alívio financeiro.

O Itaú BBA e o BTG Pactual também observam que as mudanças oferecem alívio parcial, mas alertam sobre a pressão contínua sobre a rentabilidade e a gestão dos contratos.

Ainda não há data definida para a deliberação final das propostas, que estão sujeitas a novos ajustes. As operadoras continuam analisando os efeitos e a viabilidade das novas exigências.

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