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‘Anistia é perdão, e o que aconteceu no 8 de janeiro é imperdoável’, declara Barroso

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, rejeita anistia para participantes dos atos golpistas de 8 de janeiro e reforça a necessidade de mudanças na legislação para a revisão de penas. Ele também expressa preocupação com o impacto do julgamento de Jair Bolsonaro nas próximas eleições.

Entrevista com Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), publicada pelo GLOBO neste domingo (27), apresenta suas opiniões sobre temas relevantes:

Anistia aos golpistas: Barroso se opõe à anistia para participantes dos atos de 8 de janeiro, considerando-a inadequada. Ele afirma que a responsabilidade pela redução de penas cabe ao Congresso Nacional.

Julgamento de Jair Bolsonaro: Barroso espera que o julgamento do ex-presidente seja finalizado antes das próximas eleições, para evitar influência no clima eleitoral. Destaca que a revisão de penas não é possível no STF.

Defesa do STF: Barroso reafirma a atuação do STF conforme a legislação vigente, dizendo que críticas surgem devido a decisões que desagradam algumas pessoas. Ele ressalta que a Corte não comete abusos.

Segurança da Corte: Com aumento das ameaças após a denúncia contra Bolsonaro, Barroso acredita que o risco físico para os membros do tribunal é baixo e espera a remoção de medidas de segurança, como grades.

Críticas internas e externas: Barroso rebate críticas da revista The Economist sobre a atuação do STF, afirmando que a Corte está cumprindo seu papel constitucional e que as queixas surgem em resposta a decisões impopulares.

Questão do aborto: Barroso expressa o desejo de que o país tenha um debate mais empático sobre o aborto, argumentando que é essencial tratar mulheres nessa situação com compreensão, em vez de criminalizá-las.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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