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Analistas debatem se China estaria por trás da turbulência no mercado de Treasuries

Analistas questionam o impacto das vendas da China em Treasuries sobre a volatilidade do mercado financeiro americano. Debate se esse desinvestimento pode ser uma estratégia de retaliação às tarifas comerciais dos EUA se intensifica.

China sob escrutínio por vendas de Treasuries dos EUA

Após oscilações no mercado de títulos dos Estados Unidos, as participações da China em Treasuries estão sendo analisadas.

Alguns analistas sugerem que as vendas por Pequim podem ter contribuído para o aumento nos rendimentos dos títulos de 30 anos, o maior desde a pandemia. Outros questionam se a China poderá desinvestir em dívida dos EUA devido às altas tarifas americanas.

Ataru Okumura, estrategista sênior, afirma que a China pode vender Treasuries como retaliação, buscando aumentar seu poder de negociação contra os EUA.

Recentemente, Donald Trump impôs tarifas significativas sobre importações, incluindo produtos chineses, agitando os mercados e elevando os rendimentos de longo prazo.

Apesar de uma especulação sobre a venda de Treasuries pela China, essa possibilidade é considerada no extremo especulativo. Analistas observam que a China é a segunda maior detentora estrangeira de Treasuries e suas participações vêm diminuindo.

A queda das participações da China é a menor desde 2011, embora dados sugerem que números de países como a Bélgica podem estar relacionados à China, aumentando as confusões estatísticas.

Dados mais claros sobre as vendas poderão ser vistos nas divulgações de abril e junho, mas até o momento, não há confirmação de venda de Treasuries por parte da China.

Prashant Newnaha da TD Securities questiona a hipótese de vendas pela China, considerando a realocação ampla dos investidores como a principal causa da atual dinâmica dos Treasuries.

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