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Análise: Saída antecipada de presidente da CVM expõe pressões e limites da autarquia

A renúncia de João Pedro Nascimento revela os desafios enfrentados pela CVM em meio a um mercado de capitais em crise. Com a saída do presidente, a pressão por novas nomeações e uma gestão qualificada se intensifica.

Renúncia surpreendente: João Pedro Nascimento deixou a presidência da CVM, dois anos antes do fim do mandato, revelando pressões enfrentadas pela autarquia.

Desafios da CVM: Com recursos limitados e corpo técnico sobrecarregado, a instituição lida com um mercado de capitais brasileiro em dificuldades.

Avanços na gestão de Nascimento: Ampliou o orçamento da CVM e anunciou 60 novas vagas após 14 anos sem concursos. Mais de 40 novas resoluções foram implementadas, incluindo o regime “Fácil” e normas para ETFs.

Desafios do mercado: O ambiente de juros altos desencorajou novas ofertas públicas iniciais (IPOs) e resultou em fraqueza nos fundos multimercados.

Valorização do cargo: Salários na CVM são inferiores a outras autarquias, limitando a atração de talentos e protegendo a instituição de interesses políticos.

Quorum mínimo: Com a saída de Nascimento, a CVM opera com apenas três membros, aumentando a pressão por novas nomeações do governo federal.

Qualidade e diversidade: É crucial garantir pluralidade de visões na escolha dos novos diretores, com foco em valorização do corpo técnico e diversidade nas origens dos indicados.

Expectativa de escolhas assertivas: A presidência da CVM deve ser ocupada por alguém com preparo, convicção e resiliência. Nascimento deixa um legado de avanço, mas a CVM continua maior que qualquer nome.

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