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Análise: Na Argentina, Francisco era visto como 'de direita' ao ser eleito papa, em 2013

O legado de papa Francisco é marcado por controvérsias e polarizações, refletindo a divisão na sociedade argentina. Sua atuação, muitas vezes vista com desconfiança por diferentes grupos, revela a complexidade de sua relação com a política e a Igreja em seu país natal.

Papa Francisco: líder religioso polarizado após 12 anos de pontificado.

Estigmatizado pela direita global como progressista, sua morte gerou mensagens de solidariedade, mas ocultou sua trajetória de polarização.

  • Na sua eleição em 2013, a esquerda argentina reagiu com frieza.
  • O jornal Pagina 12 criticou-o, chamando-o de "cumplice do regime militar".
  • A acusação foi desmentida; Bergoglio atuou para libertar padres presos.

O conservadorismo de Francisco se evidenciou em sua oposição ao governo de Cristina Kirchner e em temas como casamento igualitário e aborto.

Na tarde de sua eleição, a reação oficial do governo argentino foi protocolar e distante. Francisco pediu paz em seu primeiro discurso ao povo argentino.

Apesar de sua influência mundial, ele nunca voltou à Argentina e sua popularidade caiu de 91%% em 2013 para 64%% em 2024, segundo o Pew Research Center.

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