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Análise | Lula sela aliança com a China e diz não temer retaliação de Trump; veja vídeo da análise

Lula e Xi Jinping consolidam uma aliança estratégica entre Brasil e China, destacando a importância do multilateralismo em meio a tensões globais. A visita resultou em promessas de investimentos significativos e parcerias em diversas áreas, apesar de divergências quanto à autonomia brasileira.

Luiz Inácio Lula da Silva firmou uma aliança política estratégica com o presidente chinês Xi Jinping em Pequim, evidenciando a preferência do Brasil por parcerias com a China.

Lula destacou a importância da relação entre os países, afirmando que nunca foi tão necessária. Ambos criticaram o isolamento e o protecionismo, defendendo o multilateralismo e reformas na governança global.

Durante a visita, foram anunciados 36 atos de cooperação intergovernamental, totalizando R$ 27 bilhões em negócios, incluindo uma nova montadora e investimentos em tecnologia e saúde.

Dois bancos centrais assinaram um acordo de swap, garantindo mais segurança às transações. Lula também pediu a Xi um especialista para discutir a regulação de redes sociais no Brasil.

Apesar dos avanços, a relação ainda enfrenta desafios, como a falta de progresso na Nova Rota da Seda e na ferrovia bioceânica, com Lula pedindo a aceleração dos projetos.

Lula frisou não querer ser dependente da China e reafirmou que sua relação com o país é estratégica e não subordinada. “Não queremos chefe, queremos parceiro”, concluiu.

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