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Análise: IPCA traz boas notícias em alimentos e bens industriais; serviços ainda mostram pressões

IPCA de maio apresenta desaceleração na inflação, com variação abaixo do esperado e recuo nos preços de alimentos. Apesar do alívio, indicador continua acima da meta estabelecida, sinalizando desafios persistentes para a economia.

IPCA de maio apresenta resultados positivos com inflação subindo 0,26%, abaixo do esperado de 0,34%.

Esse desempenho reflete a valorização do câmbio e os juros altos, com pressões inflacionárias menos disseminadas.

A variação acumulada em 12 meses foi de 5,32%, abaixo dos 5,53% de abril, mas ainda acima da meta de 3% e do teto de 4,5%.

O índice de difusão, que mede a alta dos preços, caiu para 59,68%, sinalizando menos pressões inflacionárias.

A inflação de alimentos no domicílio desacelerou significativamente de 0,83% em abril para 0,02% em maio; no entanto, a alta anual permanece em 7,19%.

Os preços industriais aumentaram apenas 0,05% em maio, uma queda considerável, com a variação anual de 3,82%.

Os núcleos de inflação também desaceleraram, com os cinco principais passando de 0,48% em abril para 0,35% em maio.

A inflação dos serviços, embora desacelerando, apresenta um quadro ainda preocupante, com alta de 0,42% em maio.

O Bradesco projeta que o IPCA encerrará o ano em 5,4%, com a possibilidade do Banco Central manter a Selic em 14,75% ao ano.

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