HOME FEEDBACK

Análise: Francisco foi o mais socioambiental dos papas

Papa Francisco reafirma seu compromisso com a proteção do meio ambiente e a justiça social ao lançar a nova encíclica "Laudate Deum". O documento aborda a crescente urgência da crise climática e pede ações imediatas para preservar o planeta para as futuras gerações.

Giovanni di Pietro di Bernardone, nasceu em 1226 e inspirou o Papa Jorge Mario Bergoglio, que adotou o nome de São Francisco de Assis. Seu papado se destacou pela proteção à natureza e defesa dos pobres.

Na primeira encíclica da Igreja sobre clima e ambiente, intitulada “Laudato Si”, Francisco afirmou repetidamente que “tudo está conectado”, abordando a interligação entre o que acontece no Ártico e o clima de São Paulo.

Francisco introduziu o conceito de “Ecologia Integral”, questionando que tipo de mundo deixaremos para as futuras gerações. A encíclica, com 190 páginas, foi resultado da colaboração com o climatologista Hans Joachim Schellnhuber e discute como os ricos colocam o planeta em risco.

A encíclica aborda temas como a proteção dos oceanos, a poluição e a ameaça às espécies. As reações à iniciativa foram mistas, com conservadores criticando-a, enquanto outros como Laurent Fabius e Jim Yong Kim ofereceram apoio.

Em 2018, Francisco visitou Puerto Maldonado, na Amazônia, e destacou a importância dos povos indígenas. Seu compromisso com a Ecologia Integral gerou desconforto no Exército brasileiro e na ala conservadora do Vaticano.

Em outubro de 2023, Francisco lançou a “Laudate Deum”, um adendo à “Laudato Si”, enfatizando a crise climática enfrentada pelo mundo. “Estamos doentes de consumo”, afirmou ele.

Leia mais em valoreconomico
ONU