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Análise | Exército conclui reforma dos kids pretos, grupo envolvido na tentativa de golpe; veja o que mudou

Mudança na estrutura do 1.º Batalhão de Ações Psicológicas visa fortalecer a estratégia do Exército após escândalos de deslealdade. Reformas na cúpula militar buscam evitar novos episódios de indisciplina e fortalecer a ética profissional.

Mudança de Comando: O 1.º Batalhão de Ações Psicológicas (1.º B Op Psc) será subordinado diretamente ao Comando Militar do Planalto (CMP), deixando o Comando de Operações Especiais (COpEsp). A medida visa afirmar seu caráter estratégico.

Continuidade de Ações: O batalhão poderá atuar em conjunto com o COpEsp quando requisitado. A intenção é ter controle sobre o uso desse instrumento estratégico.

Contexto de Controvérsia: Esta mudança ocorre após a participação de oficiais em ações militares durante a intentona bolsonarista, incluindo operações contra o Alto-Comando do Exército e vigilância sobre o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Acusações: O tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida foi preso na Operação Tempus Veritatis, enquanto outros oficiais foram indiciados por suas ações que pressionaram o ACE.

Dinamismo das Operações: O coronel Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros revelou a criação de um documento para incitar adesão militar a um golpe, indicando que as operações ultrapassaram a etapa preparatória.

Justificativa das Alterações: O Exército reconhece que ações de influência devem ser centralizadas e não nas mãos de um comando tático. Estrutura do COpEsp será reformada com base em um estudo entregue recentemente.

Reestruturação: A Companhia QBRN viu seu efetivo reduzido, enquanto o 1.º Btl DQBRN se reforçou para ações de contraterrorismo. O curso de operações psicológicas foi transferido para o Centro de Estudos de Pessoal (CEP).

Dobra de Exigências: O Curso de Ações de Comandos (CAC) teve suas vagas reduzidas de 70 para 48.

Preocupações Éticas: O Exército busca assegurar a ética profissional e evitar novos episódios de deslealdade. Problemas com a anistia para militares envolvidos em desordens permanecem em discussão.

Situação Congelada: Casos de deslealdade, como o do major João Paulo da Costa Araújo Alves, levantam questões sobre como tratar aqueles que desafiaram a hierarquia militar.

Riscos da Anistia: A proposta de anistia traz preocupações sobre a legalidade e consequências para a disciplina Militar. Um tema pertinente: a viabilidade de uma anistia que represente um prêmio à desordem e punição ao cumprimento da lei.

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