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Análise: Eleição de juízes nos México é a ideia errada no lugar errado

México inicia votação popular para juízes federais e da Suprema Corte, uma medida que busca democratizar o Judiciário. Especialistas alertam para os riscos de partidarização e infiltração pelo narcotráfico.

Mexicano realiza um experimento político inédito: todos os juízes federais serão eleitos por voto popular, a partir de domingo (1º/06).

A reforma, defendida pelo presidente Andrés Manuel López Obrador, visa "democratizar" o Judiciário, mas pode aumentar a partidarização e possibilitar a infiltração do narco.

Processo de escolha antes feito por concursos públicos agora é conduzido por três comissões ligadas ao Executivo e Legislativo. A entrada de partidos no processo de seleção levanta dúvidas sobre a verdadeira independência dos juízes.

O mandato de juízes federais será agora de 9 anos e da Suprema Corte de 12 anos, ambos sem reeleição, criando preocupações sobre pressões por decisões que favoreçam futuros empregadores.

A falta de experiência da população em decisões complexas e a possibilidade de captura por grupos de interesse, especialmente o narcotráfico, são ressaltadas como riscos.

Conclusão: Enquanto a reforma busca maior accountability, os riscos de critérios duvidosos e pressão externa podem comprometer a independência judicial e agravar a crise institucional já enfrentada no país.

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