Análise | Como a Europa se movimenta para estar no centro de qualquer mundo que surgir após o ‘furacão’ Trump
A União Europeia intensifica esforços para moldar um novo sistema comercial global em meio às tensões entre os EUA e a China. Liderados por Ursula von der Leyen, os europeus buscam novos acordos e parcerias para reduzir a dependência de mercados americanos cada vez mais instáveis.
Donald Trump busca reformular o sistema de comércio global com tarifas, enquanto a União Europeia (UE) toma medidas para manter sua relevância no processo.
A UE, como uma das maiores economias do mundo, está ciente dos altos riscos associados às mudanças nas regras de comércio.
- Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, está em negociações com líderes globais para aumentar acordos comerciais e diminuir barreiras internas.
- A Europa tenta impedir a China de inundar o mercado europeu com produtos baratos, enquanto busca se tornar menos dependente dos EUA.
Maros Sefcovic, comissário de comércio da UE, destacou a importância de proteger os 87% do comércio global que não envolve os EUA.
Tentativas de negociação com os EUA incluem cortes de tarifas e compra de gás líquido. Caso falhem, a UE ameaça retaliações.
A Parte 2 da estratégia da UE se concentra em criar novas alianças comerciais com países como México, Índia e Canadá.
- Recentemente, von der Leyen conversou com o primeiro-ministro canadense sobre o compromisso da UE com o comércio aberto.
- A UE e os EUA concordam que o sistema atual favorece a China e precisam ser feitas reformas.
A UE está monitorando as tensões entre EUA e China, estabelecendo uma “força-tarefa de vigilância de importações” para evitar práticas de dumping.
Apesar das tensões, a Europa procura um acordo com os EUA, reconhecendo a iminência de mudanças nas regras de comércio.
Embora sua dependência dos EUA em várias áreas permaneça, a UE se prepara para garantir que participe da reescrita das futuras regras comerciais globais.