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Análise: Aliados de Israel veem cada vez mais evidências de crime de guerra em Gaza

Conflito entre Israel e Hamas atinge um novo clímax, com pressão internacional crescente e acusações de crimes de guerra. A possibilidade de um cessar-fogo surge como uma luz no fim do túnel, mas desafios permanecem.

Dois anos atrás, o Hamas desenvolvia um plano para atacar Israel, enquanto o primeiro-ministro Netanyahu via os palestinos como um problema a ser gerido, focando na rivalidade com o Irã.

Netanyahu permitiu que o Catar enviasse dinheiro para Gaza, priorizando a normalização de relações com a Arábia Saudita.

O presidente Biden acreditava que um acordo entre sauditas e israelenses estava próximo, mas tudo era uma ilusão.

Após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, Netanyahu se recusou a investigar os erros que possibilitaram a tragédia, resultando em um conflito semelhante a marcos históricos de 1948 e 1967.

Os jornalistas enfrentaram dificuldades na cobertura do conflito, com Israel impedindo reportagens livres em Gaza. Quase 200 jornalistas palestinos morreram, enquanto o Hamas matou 1,2 mil civis israelenses e fez 251 reféns.

A Israel também é acusada de crimes de guerra, incluindo a fome de civis de Gaza e ataques indiscriminados. O Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão para Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa.

Israel enfrenta um processo na Corte Internacional de Justiça que alega genocídio contra os palestinos, o que o país nega veementemente.

Os aliados de Israel, incluindo Donald Trump, estão perdendo paciência com a situação em Gaza, e uma declaração conjunta dos ministros de Relações Exteriores do Reino Unido, União Europeia e outros Países criticou as ações israelenses.

A situação humanitária em Gaza é considerada alarmante, com uma falha no fornecimento de ajuda essencial. A negação de ajuda foi condenada, e há um crescente desejo, especialmente no Reino Unido, por reconhecimento de um Estado palestino.

Enquanto isso, o parlamento israelense entra em recesso, permitindo que Netanyahu evite uma votação de desconfiança, mas sua relutância em negociar um cessar-fogo pressiona seu governo.

Um cessar-fogo parece uma possibilidade, proporcionando esperança para civis de Gaza e reféns israelenses, mas não significa o fim do conflito, que continua se intensificando.

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