Analfabetismo era mais comum entre pessoas com deficiência em 2022, aponta IBGE
Pesquisa do IBGE revela que a taxa de analfabetismo entre pessoas com deficiência atinge 21,3%, quatro vezes maior que a de pessoas sem deficiência. O estudo também indica que a maioria das pessoas com deficiência não possui ensino fundamental completo.
Taxas de analfabetismo entre pessoas com deficiência superam as de pessoas sem deficiência em todas as regiões do Brasil em 2022, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE.
Em 2022, 2,9 milhões de pessoas com deficiência (15 anos ou mais) eram analfabetas, resultando em uma taxa de 21,3%. Essa taxa é quatro vezes maior que a das pessoas sem deficiência, que é de 5,2%.
O nível de instrução médio das pessoas com deficiência também foi inferior à média nacional. O levantamento mostrou que:
- 63,1% das pessoas de 25 anos ou mais com deficiência não tinham instrução ou não completaram o ensino fundamental.
- Essa proporção é quase o dobro em comparação à de pessoas sem deficiência (32,3%).
- Apenas 7,4% das pessoas com deficiência concluíram o ensino superior, contra 19,5% das pessoas sem deficiência.
O IBGE alertou que os dados de 2022 não são comparáveis a censos anteriores devido a um questionário diferente utilizado.
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