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Americano que participou de reunião com Alckmin e big techs teve nome aprovado pelo Senado dos EUA na terça-feira

Discussão entre Brasil e EUA foca em big techs, mas tarifa de 50% permanece uma preocupação. Governo brasileiro busca uma negociação sobre impostos sem interferir em questões judiciais relacionadas a Bolsonaro.

Reunião com Big Techs: O vice-presidente Geraldo Alckmin se encontrou com representantes de grandes plataformas de internet americanas, com a presença do subsecretário para o Comércio Internacional dos EUA, William Kimmitt.

Kimmitt, designado pelo secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, já atuou na administração de Donald Trump como conselheiro do USTR e participou do acordo comercial USMCA.

A reunião ocorreu por videoconferência no mesmo dia em que seu nome foi aprovado pelo Senado americano. Antes de retornar ao governo, Kimmitt era advogado especializado em litígios internacionais.

Ele destacou que a política comercial dos EUA, sob Trump, é "baseada no realismo e na força", e criticou as relações comerciais "estruturalmente desequilibradas" que afetaram trabalhadores americanos.

No entanto, a reunião não abordou diretamente a sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, que começará a vigorar na sexta-feira. A discussão focou nas atividades das big techs no Brasil.

Trump mencionou que a negociação com o Brasil deve envolver a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro e a regulação das big techs pela Justiça brasileira.

O governo Lula afirmou que não irá misturar tarifas com questões judiciais, mas busca inclusão das plataformas em um possível acordo, desde que seja de responsabilidade do Executivo.

Atualmente, o governo brasileiro espera um sinal do USTR para iniciar negociações sobre a sobretaxa, com o intuito de proteger as exportações brasileiras.

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