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América Latina está bem-posicionada para lidar com tarifaço, diz banco

Análise do BTG Pactual aponta que o Brasil se destaca na América Latina, sendo menos impactado pelas tarifas de Trump. O banco destaca potenciais benefícios para os setores de commodities e indústrias menos expostas, indicando uma posição competitiva favorável.

Impacto do "Liberation Day" nos mercados globais: O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas a países estrangeiros, incluindo o Brasil. Existe incerteza sobre uma possível pausa de 90 dias nas tarifas, que foi desmentida pela Casa Branca.

Avaliação do BTG Pactual: A América Latina está relativamente bem-posicionada. O Brasil se destaca no cenário atual.

Comércio da América Latina: Exceção de México e Chile, a região é menos impactada devido ao baixo volume de comércio global. A tarifa recíproca de 10% fortalece a competitividade dos países da região com os EUA.

Dados sobre o comércio e PIB: O comércio total como % do PIB global é de 50%, enquanto nos seis mercados latino-americanos é de 46%. Sem o México, a média cai para 39%.

Intenções dos EUA: A América Latina é posicionada junto a aliados estratégicos, sinalizando um possível engajamento dos EUA na região.

Sobre o Brasil: A tarifa de 10% foi melhor do que o esperado, colocando o país em uma posição favorável em relação a emergentes asiáticos.

Impactos setoriais: Siderúrgicas, exportadores de carnes e aves e setores industriais podem ser menos afetados. Produtos petrolíferos, grãos e minério de ferro são menos impactados pelas tarifas.

Oportunidades para commodities: Setores agrícolas e de metais podem se beneficiar do novo cenário global, aproveitando mercados que os EUA perdem.

Visão construtiva sobre o Brasil: Apesar das incertezas, o BTG vê razões fundamentais para uma perspectiva positiva. A queda das taxas de juros nos EUA e a valorização do real podem auxiliar no combate à inflação.

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