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América Latina é vencedora relativa no atual cenário global e tendência é positiva para Brasil, diz Botín, do Santander

Ana Botín, presidente do conselho do Santander, destaca a reconfiguração da ordem mundial e aponta Brasil e Argentina como protagonistas no crescimento da América Latina. A executiva defende reformas estruturais e enfatiza a importância de acordos comerciais para impulsionar a região.

A América Latina é uma vencedora relativa na atual economia global, com tendência positiva para o Brasil, afirmou Ana Botín, presidente do conselho do Santander, durante evento em Nova York.

Botín destacou uma reconfiguração da ordem mundial que permanece. Ela observou que a abertura comercial do Brasil é menor em comparação com outros países e que cadeias produtivas estão se deslocando devido à guerra tarifária. “Já se vê maior demanda de soja da China”, afirmou.

Embora exista volatilidade, a tendência é positiva para o Brasil. A Argentina também pode ser um "motor da América Latina" neste contexto.

Botín mencionou que, apesar do momento desafiador, a América Latina pode se beneficiar. A região já iniciou acordos comerciais com a Europa, faltando apenas assinar o acuerdo da UE com o Mercosul.

Ela ressaltou que a América Latina está em melhor forma do que nas últimas décadas, com fortalezas institucionais mais robustas. Após uma década de crescimento, os fundamentos econômicos estão mais sólidos.

Por fim, a executiva enfatizou a necessidade de reformas estruturais antes que a população envelheça, ressaltando a importância da política fiscal e da continuidade das políticas do Banco Central. “É crucial que a América Latina baixe seu custo de capital,” concluiu.

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