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Ambev (ABEV3) frustra no 2º tri, levanta discussão e analistas veem reação negativa

Resultados do 2T25 da Ambev refletem desafios significativos, com queda acentuada no volume de cerveja e desempenho inferior às expectativas do mercado. Analistas preveem reações negativas das ações devido à pressão sobre os custos e um cenário de consumo fraco.

A Ambev (ABEV3) divulgou resultados fracos do 2T25 nesta quinta-feira (31), com uma queda de 9% no volume de cerveja no Brasil, segundo o Goldman Sachs. O lucro líquido foi 7% inferior ao consenso da Bloomberg.

O Goldman Sachs reitera recomendação de venda com preço-alvo de R$ 11,70 e antecipa uma reação negativa do mercado.

Para o JPMorgan, a receita líquida foi R$ 20,1 bilhões, alta modesta de 0,2% na comparação anual, mas 4,6% abaixo do esperado. O Ebitda normalizado foi de R$ 6,153 bilhões, avanço de 5,9%.

O lucro líquido normalizado chegou a R$ 2,832 bilhões, alta de 15,2%, no entanto, abaixo das projeções. O JPMorgan manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 16.

A XP Investimentos considerou o trimestre como difícil, com volumes abaixo do esperado, devido a condições climáticas e reajustes de preços. O volume de cervejas no Brasil caiu 8,9% e junho teve 60% da queda.

A companhia anunciou dividendos intermediários de R$ 2 bilhões, considerados pouco atrativos e a XP espera reação negativa das ações.

O Itaú BBA e a Ativa Investimentos também avaliaram os resultados como fracos e esperam discussão sobre a elasticidade de preços no Brasil. O Itaú BBA vê limitados gatilhos para revisões positivas de lucros em 2025.

O Bradesco BBI destacou uma mudança na estratégia da Ambev, encarando um aumento de preços para reforçar sua posição de mercado. O BBI mantém classificação neutra e preço-alvo de R$ 12.

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