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Alvos de Trump, pagamentos instantâneos podem ser interligados em projeto do BIS

Projeto Nexus busca interligar sistemas de pagamentos instantâneos para melhorar transações transfronteiriças. A discussão é intensificada por tensões comerciais entre Estados Unidos, Brasil e Indonésia.

Projeto Nexus, promovido pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), visa interligar sistemas de pagamentos instantâneos desde 2021.

O objetivo é aumentar a eficiência e a velocidade dos pagamentos transfronteiriços.

Sistemas como o Pix brasileiro estão em discussão nas disputas comerciais dos EUA com Brasil e Indonésia. O QRIS da Indonésia foi classificado como uma barreira não tarifária pelo USTR.

Para o Brasil, o USTR indicou “vantagem dos serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo” como um fator para a investigação sobre práticas comerciais “desleais”. O Pix, lançado em 2020, se tornou o meio de pagamento mais popular no país.

O projeto Nexus conta com a liderança do BIS e países do Sudeste Asiático, como:

  • Indonésia
  • Malásia
  • Filipinas
  • Cingapura
  • Tailândia

O Banco Central do Brasil não participou diretamente do desenvolvimento do Nexus até agora.

A terceira fase do projeto, encerrada em julho de 2024, envolveu a colaboração dos bancos centrais e operadores de sistemas de pagamento dos cinco países asiáticos para desenvolver governança e tecnologia.

Atualmente, está em andamento uma nova fase com as autoridades da Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Índia para explorar a implementação do Nexus, com o Banco Indonésio como observador especial.

No que diz respeito ao Pix Internacional, o diretor do BC, Renato Gomes, reconheceu desafios significativos para a integração multilateral dos sistemas de pagamento, destacando problemas de coordenação entre os países.

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