Altos custos motivaram a maioria dos projetos de lei sobre autoescolas nos últimos 30 anos
Propostas para a desobrigação das autoescolas acumulam décadas de discussão, enquanto o governo busca reduzir os custos da formação de motoristas. O tema volta à pauta com novos debates sobre a legislação e impactos financeiros no setor energético.
Autoescolas podem deixar de ser obrigatórias, com 57 Projetos de Lei identificados desde 1990; 19 visando alterações por altos custos.
Tres propostas buscavam o fim da obrigatoriedade das aulas; outras propunham inclusão de atividades específicas.
Um novo foco surgiu com a aprovação de trechos em projeto de energia eólica offshore, que impactam tarifas.
O presidente Lula vetou partes do projeto, mas alguns vetos foram derrubados, gerando um impacto estimado de R$ 35 bilhões, reduzido para R$ 11 bilhões por nova medida provisória.
Mateus Cavaliere, da PSR, critica o custo de propostas que comprometerão o futuro econômico, enquanto especialistas alertam sobre o impacto da geração distribuída nos consumidores.
Um consumidor rico recebe até 20 vezes mais subsídio do que um pobre devido à instalação de painéis solares.
A energia solar representa 22% da matriz elétrica, evitando a emissão de 66,6 milhões de toneladas de CO2.
Marcos Madureira, da Abradee, destaca a demanda crescente por energia após as 17h.
A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) deve receber R$ 49,2 bilhões até 2025, com diferenças de tratamento para a geração distribuída.
A ABGD defende que o incentivo ao setor é regulatório e temporário.
Fraudes e furtos de energia geraram um custo de R$ 10,3 bilhões no último ano, com os estados do RJ e AM liderando.
Eventos climáticos, como incêndios, causaram também 65 mil interrupções no fornecimento de energia em 2024, aumentando custos de manutenção.
Cavaliere alerta para o crescimento do custo da energia, que pode requerer mais investimentos futuros.