Alternativas ao IOF, novos 'rebaixamentos' da Moody's e produção industrial marcam o dia
Ministro da Fazenda propõe alternativas ao aumento do IOF e discute medidas para aumentar a arrecadação. Além disso, revisões da Moody’s sobre empresas brasileiras indicam riscos para o mercado financeiro.
Novela do IOF continua
As negociações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com líderes do Congresso sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) avançam. O governo deve apresentar alternativas ao aumento da alíquota do IOF hoje antes da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à França.
As soluções incluem um pacote no setor de petróleo, projetando arrecadação de R$ 20 bilhões em 2023 e R$ 15 bilhões em 2024. Para 2025, o foco será um leilão de áreas do pré-sal.
Revisões da Moody’s
A Moody’s revisou a perspectiva de várias empresas brasileiras de “positiva” para “estável”. A mudança segue a revisão do rating soberano do Brasil, que também passou para “estável”.
Instituições afetadas incluem: Petrobras, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e outros. A Moody’s manteve a nota de crédito da Petrobras em Ba1, destacando suas sólidas métricas de crédito.
Agenda do dia
O mercado aguarda os dados da produção industrial do Brasil, que devem ser divulgados às 9h pelo IBGE. A expectativa é de uma alta de 0,5% em abril.
No cenário internacional, o relatório Jolts dos EUA será divulgado às 11h, analisando as vagas abertas e rotatividade do trabalho, com impacto nas políticas do Federal Reserve.