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Alternativas ao IOF, decisão monetária na Europa e incertezas nos EUA marcam o dia

Governo busca alternativas para evitar aumento no IOF, gerando divergências políticas e inquietação no mercado. Enquanto isso, investidores monitoram as movimentações de Donald Trump e seu impacto na economia global.

Dia de decisões monetárias na zona do euro e balança comercial de maio no Brasil marcam o dia, mas o foco principal é a novela do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O governo busca alternativas ao aumento do tributo, causando divergências em Brasília e mal estar no mercado.

IOF no radar: A cobrança do IOF sobre planos de previdência foi adiada para 25 de junho. Um dos pontos discutidos é a receita do leilão das áreas não contratadas do pré-sal, que pode gerar R$ 15 bilhões à União. A proposta está em urgência no Congresso.

O governo considera também a revisão no cálculo do preço de referência do petróleo, aumentando os royalties e a arrecadação. O ministro de Minas e Energia apresentou alternativas ao presidente Lula para evitar o aumento do IOF. Outra abordagem é conter o crescimento do Fundeb, exigindo uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para valer a partir de 2026.

Estados Unidos: O mercado acompanha as ações de Donald Trump, incluindo aumento de tarifas de aço e alumínio para 50%. O Federal Reserve (Fed) relatou uma leve diminuição na atividade econômica e um aumento moderado nos preços, destacando a incerteza causada pelas tarifas. Expectativa de mais inflação persiste.

Agenda do dia:

  • 15h: Balança comercial de maio (Secex, Mdic)
  • 9h15: Decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE)
  • 9h45: Entrevista da presidente do BCE, Christine Lagarde
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