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Alta no IOF pode colocar pressão sobre o dólar, concordam equipe econômica e mercado financeiro

Medida visa conter a entrada de dólares no país e pode pressionar a alta da moeda norte-americana. Expectativas de incerteza no mercado financeiro aumentam após anúncio do governo.

Aumento do IOF sobre operações cambiais é discutido pelo governo e mercado financeiro

O governo brasileiro e o mercado financeiro chegaram a um entendimento sobre o aumento do IOF em operações cambiais. Isso pode evitar uma queda maior do dólar, que atualmente opera em alta, próximo aos R$ 5,74.

Novas taxas do IOF:

  • Cartões de crédito e débito internacional: de 3,38% para 3,5%.
  • Remessas para conta de brasileiros no exterior: de 1,1% para 3,5%.
  • Compra de moeda em espécie: de 0% para 3,5%.
  • Empréstimos externos de curto prazo: de 0% para 3,5%.
  • Saída de recursos para "operações não especificadas": de 0% para 3,5%.

Apenas o aumento do IOF para fundos de investimento no exterior foi revogado.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, comentou que o aumento do IOF não é para conter a alta do dólar, mas sim para evitar uma queda maior da moeda.

Analyzes do mercado:

O economista André Valério do Banco Inter observou que o aumento do IOF traz incerteza, pressionando o dólar. Outros especialistas, como Filippe Santa Fé, destacaram que a medida contraria a recente queda do dólar, evidenciando as complicações da política econômica atual.

O risco de novos aumentos do IOF no futuro pode encarecer o investimento brasileiro no exterior, afetando o fluxo de capital e a dinâmica do real.

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