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Alta na inflação pode representar riscos à política tarifária do governo Trump, diz jornal

A inflação nos EUA atinge 2,7% em junho, o maior aumento desde fevereiro, refletindo as consequências das tarifas impostas por Trump. Economistas alertam que a continuidade dessas medidas pode agravar ainda mais a pressão sobre a economia e a política do governo.

Inflação crescente nos EUA preocupa governo Trump

A inflação nos Estados Unidos subiu 2,7% em junho, o maior aumento desde fevereiro. Produtos como eletrodomésticos, móveis e roupas tiveram altas significativas.

A alta está associada às tarifas impostas por Trump em abril, refletindo uma estratégia econômica que pode pressionar ainda mais os preços. Economistas alertam que as tarifas podem elevar a inflação, impactando a agenda política do governo.

Trump, após uma trégua de 90 dias, não conseguiu acordos comerciais esperados e ameaça novas tarifas a partir de 1º de agosto. O Brasil poderá enfrentar uma tarifa de 50%, enquanto Canadá, União Europeia e México terão aumentos de até 35%.

Gregory Daco, da EY-Parthenon, sinaliza que a tarifa média pode chegar a 21%, aumentando o risco de inflação e prejudicando o consumo. O Goldman Sachs prevê que a inflação pode subir até 1 ponto percentual até o fim do ano.

Trump tem criticado o Federal Reserve, culpando-o pela alta dos preços e exigindo a redução das taxas de juros. Ele ignora dados mostrando que consumidores já estão sentindo o impacto das tarifas.

Alguns aliados de Trump expressam preocupação sobre a possibilidade da inflação subir para 3% ou 4%, o que poderia indicar falhas nas políticas econômicas. O ex-economista do Fed, Alan Detmeister, prevê uma inflação acima de 4% se novas tarifas forem implementadas.

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