Alta do IOF atinge em cheio MEIs e empresas do Simples
Aumento da alíquota do IOF encarece crédito para microempreendedores e pode levar a falências. Especialistas alertam que a medida pode incentivar a busca por empréstimos informais e prejudicar a competitividade no mercado.
A nova alíquota do IOF definida pelo governo federal vai encarecer o crédito, afetando especialmente microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas empresas.
Segundo especialistas, a medida pode:
- incentivar a agiotagem
- encarecer produtos e serviços
- levar negócios à falência
As empresas do Simples Nacional agora pagarão 1,95% ao ano, enquanto os MEIs terão uma alíquota de 0,38%.
A nova taxa fixa de tributação traz sua segurança jurídica, mas pode gerar distorções e penalizar empreendedores vulneráveis.
Além disso, os MEIs ficam sujeitos às regras de mercado para crédito, aumentando os custos de empréstimos e representando um obstáculo para pequenos empresários que dependem de financiamento rotativo.
Especialistas alertam que o aumento do IOF pode levar esses empreendedores ao crédito informal, aumentando o risco de falência.
A previsão é de uma piora no contexto econômico, com repasses de custos para o consumidor final, prejudicando a competitividade.
Além disso, muda também o entendimento do risco sacado, que passa a incluir a tributação do IOF, impactando a operação de crédito e as finanças das empresas.