Alívio externo dá fôlego ao Ibovespa; veja o que esperar para os próximos movimentos
Ibovespa avança com otimismo no mercado, mas analistas alertam para a volatilidade. Resiliência nas tensões comerciais entre EUA e China gera expectativa de recuperação, mas movimentos futuros dependem de rompimentos técnicos fundamentais.
Ibovespa encerrou a semana em alta, atingindo 127.682 pontos, devido a sinais de alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China.
Apesar do aumento das tarifas chinesas para 125% sobre produtos norte-americanos, Pequim indicou que este seria o último ajuste, desde que os EUA não elevem suas taxas ainda mais. O presidente Donald Trump expressou otimismo sobre um possível acordo com a China, contribuindo para um ganho semanal de 0,34%.
Analistas alertam que a volatilidade continua alta devido às incertezas nas negociações comerciais globais. Declarações da presidente do Federal Reserve de Boston, Susan Collins, sobre a possibilidade de medidas acomodatícias, também aumentaram o otimismo. Nos EUA, o S&P 500 teve alta de 1,8%.
No médio prazo, o gráfico semanal mostra a zona de suporte entre 118.685 e 118.222 pontos, e a resistência entre 133.900 e 137.470 pontos, sendo esse último o topo histórico. O candle semanal indicou força compradora.
Cenário positivo: Se o índice superar 128.650 pontos com volume, poderá mirar a máxima de 2025.
Cenário negativo: Se o índice perder suporte entre 125.270 e 122.530 pontos, poderá seguir em baixa, com alvos em 118.222, 117.577 e até 113.000 pontos.
No curto prazo, o gráfico diário mostra que o Ibovespa está tentando se recuperar após a queda desde o topo de 2025. A principal alta foi de 3,12% na quarta-feira, reforçando a recuperação, embora como correção técnica.
Para ganharem força, será necessário romper as resistências entre 128.170 e 128.650 pontos. Se bem-sucedido, poderá buscar a máxima do ano, em 133.900 pontos, com alvos em 135.880 e o topo histórico.
Se não romper as resistências e perder a mínima de 126.080 pontos, o cenário reverterá para baixa, com alvos em 123.875, 122.530 e 121.160 pontos. Rompimentos abaixo de 118.222 podem intensificar o fluxo vendedor.
O IFR (14) está em 51,73 (semanal) e 48,23 (diário), indicando uma zona neutra.
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