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Alibaba e Tencent bloqueiam IA no ‘Enem da China’ para evitar fraudes

Empresas de tecnologia suspendem funções de IA para garantir a integridade do gaokao. Medida visa prevenir colas durante o vestibular, que mobiliza milhões de estudantes na China.

Suspensão de IA no gaokao

Durante o gaokao, o vestibular chinês crucial para milhões de estudantes, grandes empresas de tecnologia, como Alibaba e Tencent, interromperam temporariamente funcionalidades de inteligência artificial em seus aplicativos.

As plataformas Qwen (Alibaba), Yuanbao (Tencent) e Kimi (Moonshot) desativaram o reconhecimento de imagens, que permite escanear perguntas e obter respostas geradas por IA.

Usuários que tentavam acessar a funcionalidade recebiam a mensagem: “Para garantir a justiça dos exames de admissão à universidade, esta função está indisponível durante o período de provas”.

O gaokao acontece de 6 a 9 de junho, envolvendo cerca de 13,4 milhões de estudantes.

No entanto, a plataforma Doubao (da ByteDance, dona do TikTok) ainda apresentava a função de reconhecimento por imagem, mas ao tentar processar uma pergunta, o sistema alertava que o conteúdo “não está de acordo com as regras”.

Com o rápido avanço das ferramentas de IA, autoridades chinesas intensificaram as regulações. Em maio, o Ministério da Educação divulgou diretrizes que incentivam o ensino de IA, mas proíbem o uso de conteúdo gerado por IA em exames.

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