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Aliados de Maduro levam 23 de 24 estados e devem manter domínio do Parlamento, afirma regime

Apoio a Maduro se consolida nas eleições, apesar de boicote da oposição e abstenção significativa. Chavismo vence em 23 estados e projeta maioria na Assembleia Nacional, enquanto oposição reconhece desconfiança e descontentamento no eleitorado.

Eleição na Venezuela marca avanço do governo de Nicolás Maduro.

Em um pleito com baixa participação e boicote da oposição, o governista PSUV conquistou 23 dos 24 governos estaduais e pode ter maioria absoluta na Assembleia Nacional.

A coalizão de Maduro obteve 82,68% dos votos nas listas nacionais, segundo o CNE, controlado pelo chavismo. Os governistas recuperaram estados-chave como Zulia, Nueva Esparta e Barinas.

Alberto Galíndez, da oposição, foi reeleito em Cojedes, o único vitorioso fora da coalizão governista. Dos 4,5 milhões de votos, apenas 344.422 foram para a oposição.

Contrariando informes de alta abstenção, o CNE apontou 42,6% de comparecimento, e prorrogou o período de votação devido a filas. Maduro celebrou a "força do chavismo".

Henrique Capriles criticou o resultado, destacando que a abstenção venceu e que a desconfiança e raiva marcaram o processo. A oposição ainda terá vozes no Parlamento com Stalin González, Bernabé Gutiérrez e Timoteo Zambrano.

A eleição incluiu a região de Essequibo, onde Neil Villamizar, um governador chavista, foi eleito, mas sem autoridade direta, já que a área é disputada com a Guiana.

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