Aliados de Bolsonaro lideram disputa por Senado em 2026, mas sofrem em Minas, Bahia e Maranhão

Aliados de Jair Bolsonaro se destacam nas pesquisas para o Senado Federal, ocupando a primeira ou segunda colocação em nove dos 11 estados mais o Distrito Federal, segundo o instituto Paraná Pesquisas. As exceções são Minas Gerais, Bahia e Maranhão.

O objetivo de Bolsonaro é garantir a maioria no Senado, eleger um presidente e iniciar o impeachment de ministros do STF. Com 54 das 81 cadeiras em jogo, as pesquisas mostram bons resultados em São Paulo e Rio de Janeiro.

• São Paulo: Eduardo Bolsonaro (PL) lidera com 33,1%, e Guilherme Derrite (PP) com 17,6% disputam a segunda vaga.
• Rio de Janeiro: Flávio Bolsonaro (PL) com 41,7% e Cláudio Castro (PL) com 31,3% estão na briga.
• Distrito Federal: Michelle Bolsonaro (PL) lidera com 42,9%.
• Tocantins: Wanderlei Barbosa (Republicanos) e Eduardo Gomes (PL) estão na frente.

Em Minas Gerais, a situação é crítica com o governador Romeu Zema (Novo) tendo 52,7%, mas sem intenção de concorrer ao Senado. O PL mineiro considera lançar Domingos Sávio ou Eros Biondini, enquanto a outra vaga pode ser indicada por Zema.

No Bahia, Rui Costa (PT) e Jaques Wagner (PT) lideram com 43,8% e 34%, respectivamente. João Roma (PL) aparece em terceiro com 24,6%.

No Maranhão, dominado por nomes de esquerda, Carlos Brandão (PSB) e Weverton Rocha (PDT) lideram com 43,2% e 41,1%.

Pernambuco tem um cenário embolado, com Humberto Costa (PT) e Miguel Coelho (União Brasil) quase empatados. O presidente do PL pernambucano, Anderson Fernandes, disputa apoio de Bolsonaro.

No Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) é o favorito, enquanto no Paraná, Ratinho Júnior (PSD) lidera. No Espírito Santo e Rio Grande do Norte, candidatos também disputam vagas no Senado.