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Alexandre Silveira se aproxima de Lula e reata com Pacheco para tentar se manter no cargo

Silveira busca apoio em Lula e antigos aliados para garantir permanência no ministério, após intensa pressão política. Sua estratégia inclui ações populares, enquanto tenta amenizar descontentamentos no Senado.

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfrenta crises em seu cargo e busca apoio no governo de Lula.

Desgastado com senadores, especialmente Davi Alcolumbre, e críticos empresariais, Silveira tenta reconstruir relações políticas.

Desde que a reforma ministerial foi cogitada, sua saída foi especulada devido ao descontentamento dos aliados que o apoiaram inicialmente.

Fontes próximas a Alcolumbre afirmam que a pressão pela saída do ministro é irreversível e a pasta pode ser ocupada por um indicado técnico.

Silveira aposta na relação com Lula para resistir, tendo ganhado a simpatia da primeira-dama, Janja. Recentemente, ele anunciou um programa para zerar ou reduzir contas de luz da população de baixa renda como estratégia para se manter no cargo.

Silveira já buscou aumentar o auxílio gás, mas sem sucesso, e acabou recuando em propostas de financiamento.

Ele também tenta recuperar apoio de antigos aliados, como Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado, com quem teve reuniões recentes.

Silveira chegou ao cargo por influência de Pacheco, mas se afastou de seus aliados ao se aproximar de Lula e empresários, como os irmãos Batista da JBS, o que gerou atrito no Senado.

Seu recente movimento em indicações para agências reguladoras foi visto como afronta pelos senadores, resultando em um impasse nas nomeações.

A atual situação mostra que, apesar de Silveira buscar soluções e alianças, o futuro de seu cargo é incerto, e o clima no Senado é de impasse.

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