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Alexandre de Moraes x Estados Unidos: O que está por trás de possível sanção

EUA consideram sanções contra ministro do STF, com base na Lei Magnitsky. A medida pode impactar as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos em meio a alegações de violação de direitos humanos e corrupção.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pode ser alvo de sanções econômicas globais pelos Estados Unidos. O secretário de Estado, Marco Rubio, comentou que há uma "grande possibilidade" de aplicação da Lei Magnitsky para punir Moraes, relacionado a casos de corrupção e terrorismo.

A declaração de Rubio ocorreu durante uma audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes, em resposta ao deputado Cory Mills. Este levantou preocupações sobre o declínio dos direitos humanos no Brasil, citando a possível prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Moraes é um alvo frequente dos aliados de Bolsonaro devido a suas decisões em diversos inquéritos, como o das fake news e das milícias digitais, que resultaram em prisões e investigações sobre tentativas de golpe de Estado. Como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele também enfrentou críticas por suposta parcialidade.

Eduardo Bolsonaro, atualmente nos Estados Unidos, tem articulado com membros do Partido Republicano para pressionar por sanções. Segundo o jornal "O Globo", o governo brasileiro tenta dialogar com os EUA para evitar as sanções.

A Lei Global Magnitsky, criada em 2012, permite que os EUA congelen bens e contas de indivíduos envolvidos em violações de direitos humanos e corrupção, sem a necessidade de julgamento prévio.

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