Alcolumbre, Motta e Barroso acompanharão Lula no velório do papa Francisco
Comitiva brasileira, liderada por Lula, participa do funeral do Papa Francisco, que ocorrerá neste sábado no Vaticano. Mais de 200 chefes de Estado são aguardados na cerimônia, que contará com intensas medidas de segurança.
Comitiva brasileira no funeral do Papa Francisco
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República confirmou, em 22 de outubro, que os chefes dos demais Poderes do Brasil acompanharão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no funeral do Papa Francisco.
Os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), farão parte da comitiva, assim como a primeira-dama Janja Lula da Silva.
A viagem ao Vaticano ocorrerá na noite de quinta-feira, 24, às 22h, com retorno no sábado, após a cerimônia.
Adiamento de viagens
Lula adiou viagens às cidades de Porto Velho e Parauapebas, inicialmente agendadas para os dias 24 e 25, respectivamente. Não há previsão de remarcação, segundo a Secom.
Detalhes do funeral
O funeral será realizado no sábado às 5 horas (horário de Brasília), na Praça de São Pedro, seguido do sepultamento na Basílica de Santa Maria Maggiore em Roma. Mais de 200 chefes de Estado são esperados.
A segurança está em alerta, com coordenação do chefe do Departamento de Proteção Civil de Roma, Fabio Cicilliano. Planos de segurança foram elaborados para os principais aeroportos devido ao aumento no fluxo de visitantes.
Translado e rito fúnebre
O corpo do papa será trasladado da Capela da Casa Santa Marta para a Basílica de São Pedro nesta quarta-feira, 23, para as despedidas dos fiéis. O procedimento incluirá uma procissão com orações presididas pelo cardeal Kevin Joseph Farrell.
O ritual fúnebre foi projetado para ser simples, mas manterá símbolos litúrgicos tradicionais. Um exemplo é a casula vermelha, representando o sacrifício de Cristo. O corpo está em um caixão simples, conforme a vontade do papa.
Na cabeça, Francisco usará a mitra, simbolizando sua autoridade, e em seu dedo está o anel de prata que usava desde Buenos Aires. O anel de pescador será quebrado para assinalar o fim de seu poder temporal.
Ele também traz um terço de Nossa Senhora Aparecida, um símbolo de sua conexão com o Brasil, onde se referia à santa como “minha mãe”.