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Alcolumbre e Motta se queixam de MP do setor elétrico, e texto deve sofrer mudanças no Congresso

Líderes do Congresso expressam descontentamento com a apresentação da MP do governo Lula sobre o setor elétrico, buscando maior participação nas discussões. A proposta visa isentar até 60 milhões de brasileiros do pagamento da conta de luz, mas enfrenta ceticismo e críticas sobre sua formulação.

Presidência do Senado e Câmara reagem à MP do setor elétrico

Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), expressaram descontentamento sobre a apresentação da medida provisória (MP) do governo Lula (PT) que reforma o setor elétrico.

A proposta visa ampliar a isenção da conta de luz para até 60 milhões de brasileiros e é uma estratégia do governo para melhorar sua popularidade.

Alcolumbre e Motta esperavam uma conversa prévia com o presidente Lula, mas isso não aconteceu, o que ampliou o desconforto. A Secom não comentou a situação.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, conduziu a apresentação da MP, gerando críticas e descontentamento de Alcolumbre. Silveira, que chegou ao cargo com apoio de Alcolumbre, enfrenta uma campanha de críticas do senador.

Durante uma reunião com Lula, Silveira apresentou a MP, mas o senador Eduardo Braga manifestou ceticismo sobre os números apresentados. Lula destacou a prerrogativa do Congresso de alterar propostas e pediu que não desidratassem o texto.

Alcolumbre ressaltou a necessidade de um debate amplo sobre a proposta, indicando que mudanças podem ocorrer. Até o momento, foram apresentadas mais de 600 emendas.

Enquanto isso, governistas minimizam o mal-estar, afirmando que a intenção era incluir os parlamentares na discussão. A MP será analisada em comissão mista, onde um deputado atuará como relator e um senador presidirá o colegiado.

A proposta estabelece que as contas de luz serão gratuitas para famílias de baixa renda que consomem até 80 kWh/mês, beneficiando 17 milhões de famílias, com custo estimado em R$ 3,6 bilhões ao ano.

O governo planeja equalizar o aumento médio de 0,9% para os demais consumidores regulados com a revisão de outros subsídios.

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