Alcolumbre diz que Omar Aziz é 'seu candidato' a presidir CPI do INSS; Motta definirá relator
Davi Alcolumbre quer que Omar Aziz presida a CPI do INSS, enquanto a escolha do relator ainda gera divergências na Câmara. A instalação da comissão é vista como uma baixa para os governistas, apesar das tentativas de evitar a CPMI.
Presidência da CPI do INSS: O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), apoia o senador Omar Aziz (PSD-AM) para liderar a CPI do INSS. A relatoria será definida pela Câmara, que ainda não chegou a um consenso.
Membros da oposição pedem que o relator seja do PL, partido de Jair Bolsonaro. A escolha de Omar atende a um pedido dos governistas por um membro “moderado”.
Sessão conjunta: Nesta terça-feira, o Congresso realizará uma votação para derrubar vetos presidenciais e discutir a instalação da CPI, que deve ocorrer no segundo semestre.
Formação da CPI: A criação da CPI foi proposta pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Inicialmente contra, o governo mudou de postura após apoio da base.
Discussões internas sugerem que a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) pode ser indicada para relatoria, enquanto outros defendem um novo representante do Senado para a presidência.
Investigação "Operação Sem Desconto": Entre 2019 e 2024, 4,2 milhões de aposentados sofreram cobranças ilegais do INSS, totalizando mais de R$ 6 bilhões subtraídos. A operação resultou na exoneração do presidente do INSS e prisões de envolvidos.
Medidas do governo: O Ministério da Previdência lançou um sistema para contestação de descontos indevidos e bloqueou R$ 2,5 bilhões de entidades suspeitas, que podem ser usados para ressarcir aposentados.
Narrativa governista: O governo alega que a maioria dos convênios suspeitos foi firmada entre 2019 e 2022, mas reconhece que a continuidade desses contratos complicou o cenário político atual.